Quem é que, nos dias que correm, não ouviu já falar dos livros de Stephanie Meyer, da série Luz e Escuridão? O nome Twilight (Crepúsculo) é um nome que tem passado pela boca de milhares de adolescentes com uma frequência quase preocupante. Confesso que conheço quem sofra de uma obsessão pelos livros, que chega a ser doentia. Também confesso que tenho dificuldade em compreendê-la.
São livros que exploram a temática «vampiresca», e que, tal como o Harry Potter, tentam fazer passar o fantástico como plausível realidade. Mas, ao contrário do Harry Potter, não têm, na minha opinião, tanto mérito.
Na verdade, a problemática é bastante banal. Centra-se num romance entre adolescentes, em que os protagonistas pertencem a tipos muito recorrentes: ela, a rapariga tímida, mas bonita; ele, o rapaz lindo de morrer, mas misterioso. Ambos relativamente inacessíveis um ao outro. É uma fórmula clássica (Romeu e Julieta), que garante sempre algum sucesso.
Eu li os quatro livros. E gostei. Li-os até com entusiasmo, pois, como romântica incurável que sou, não podia deixar de o fazer. Mesmo assim, estou longe de os achar literatura de alto calibre.
No entanto, vejo-me, nesta avaliação, um pouco solitária entre os – ou será as?... – da minha geração.
Nota adicional: Recomendo vivamente a crítica de Rogério Casanova, no último Expresso. É de chorar a rir.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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4 comentários:
São temas que não me seduzem, Isabel. Aprecio histórias com «espécies» verosímeis.
Já li e também gostei. Mas reconheço que não são os melhores livros do mundo... ;-D
Por acaso li essa crítica, Isabel, e fartei-me de rir. Sobretudo com a história da «troca de olhares». Oito páginas sobre o assunto é obra! :-D
Concordo consigo, Isabel. São as modas, que nem sempre querem dizer qualidade.
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